“O Espelho Divino” não é um compêndio de respostas prontas, mas um convite profundo à contemplação interior. A obra conduz o leitor por um caminho de desaprendizado e redescoberta, em que os grandes mistérios da existência são abordados por uma voz que transcende o tempo, a cultura e a dogmática. Por meio de uma linguagem simbólica e filosófica, o livro propõe uma experiência íntima de escuta e confronto com o sagrado que habita no âmago do ser. A jornada conduzida por essa “voz sem nome” reflete, como em um espelho, a complexidade da alma humana, sua busca por sentido e sua vocação à unidade. Cada capítulo é uma convocação à liberdade interior, à responsabilidade espiritual e ao amor incondicional. “O Espelho Divino” não apenas se lê — contempla-se. Um livro para ser vivido, selado e inscrito na própria existência de quem ousa se ver com os olhos do eterno.
Pequenos Trechos de um Grande Mistério
"E se, em vez de tentarmos incessantemente descrever o Mistério com nossas palavras limitadas e conceitos humanos, nos atrevêssemos a fazer a pergunta mais audaciosa, mais transformadora: como o Mistério nos descreveria? Depois de O termos desenhado, nomeado e adorado de incontáveis maneiras, chegou a hora de inverter a lente e fazer a pergunta mais ousada: como Deus nos vê? Quem somos nós na narrativa Dele, no grande livro cósmico que Ele escreve?"
"Mas então, na argila moldada de uma criatura em particular, em um ponto infinitesimal do tempo cósmico, Eu soprei um pouco mais forte. Não foi um sopro de poder bruto, que move montanhas e acende estrelas. Não foi um sopro de conhecimento absoluto, pois esse já permeava o tecido do ser. Foi um sopro de vertigem. A vertigem da consciência."